Eu & Eu Mesmo
Calma, não vou falar sobre a excelente biografia do mestre Sidney Sheldon. Atendendo ao pedido do Jonathan, irei falar sobre algo que pouca gente sabe: meus projetos literários.
Tudo começou quando eu tinha 16 anos (bem recente isso, deve ter uns 3 meses hehehe), que após uma paixonite - diferente do meu caso com a Ivete, pois ela mesmo disse que me ama e que eu sou o rei dela, mas isso não vem ao caso agora - e por sempre ter a capacidade de fazer acontecer situações mirabolantes que, contando ninguém acredita, resolvemos criar um história.
Pois bem, parafraseamos todo o universo que vivíamos e entre as aulas do segundo e terceiro ano ia escrevendo e moldando a história. Misturando o real com o imaginário. Escrevia tudo a mão e depois corria na minha máquina de escrever e ia passando a limpo... corrigindo e dando um outro olhar. A partir daí decidi que iria levar meu projeto pra frente e que teria que misturar mais ainda o imaginário aos meus personagens reais, porém, cada fonte de inspiração seria mantida.
Depois disso, tive que engavetar esta obra e correr atrás de coisas que os adolescentes quando estão prestes a entrar no mundo dos adultos tem que correr: emprego, vestibular, baladas, namoradas... enfim, um leque de obrigações que eu deveria ao certo passar por elas. Mesmo com tudo isso, em momento algum deixei de pensar em cada capítulo do meu livro.
Ao entrar na faculdade o tempo sumiu, mas em compensação comprei meu primeiro computador, o que facilitou e muito a escrita. Sempre nas férias dava um adianto legal. Fiquei hiper-mega-ultra empolgado, quando, depois de 36 páginas finalmente consegui fechar o primeiro capítulo. E olha que demorei cinco anos para isso.
Mas como eu tenho um terreno vasto nessa cabecinha, inventei de criar uma outra história... aliás, a tinha inventado quando fui a BH prestar vestibular, quando eu ainda tinha 17 anos. Desenvolvi a história toda em minha mente e fiz um rascunho da obra completa. O que falta agora é botar a cachola pra funcionar e ir escrevendo, moldando... assim como fiz da outra vez.
Não contente, ao ser convidado por alguns amigos a escrever um roteiro, tomei partido e disse que escreveria a história central e a partir dela iriamos vendo as histórias secundárias. Pois bem, visitei minhas fontes de inspiração: tv, rádio, livros, fofocas e depois de escutar uma música antiiiiiiiga que meu padrinho sempre cantava quando eu era criança comecei a moldá-la. Juntei mais duas canções e pronto. Estava montado a trama central e duas secundárias. Fiz um resumo tão bacana, que minha amiga disse que se tivesse somente a trama central já bastava.
Bem, não concluí nenhum dos três, pois a realidade para quem não nasceu em berço de ouro é bem diferente, e como agora ando de férias por tempo indeterminado, não posso me dar o luxo de ficar horas e horas na frente do PC escrevendo, enquanto as oportunidas passam.
Quero um dia tornar meus trabalhos públicos, mas sem hora marcada. Gosto de escrever no meu momento, sem stress. Escutando minhas músicas e fluindo. Aliás, tenho como fonte de inspiração o CD da trilha do filme O Rei Leão. Incrível o poder deste CD. Lembro que consegui escrever 6 páginas sem parar, embalado pelas músicas dele.
Uma dica pra quem quer escrever: leia muito. Jornal, revista, livro, embalagens, anúncios... tudo o que puder. Já disse aqui, o quão importante é ter este hábito. Tenho como inspiração o Sheldon. O considero o melhor autor, mas existem muitos outros bons por aí. Além de leitura, se permita viver. Pequenos gestos causam uma inspiração danada... e caso não consiga colocar nada no papel, busque uma parceria. Duas cabeças pensam melhor que uma.
Espero ter ajudado.
Bom fim de semana!
Gostei! Percebi que você pega/pegou situações vividas por si próprio e transformou em histórias aumentadas. Legal.
ResponderExcluirValeu pela atenção. Ajudou-me muito. Obrigado!
Inpiração nas simples PALAVRINHAS...
ResponderExcluirRealmente isso mesmo!
Um dia vou ler seu livro rapaz
E você o meu
!!!
Adorei! Eu adoro escrever, e tenho vontade de escrever um romance. Mas até hoje não consegui apurar meu texto a ponto de fazê-lo. Não dá tempo, né? Mas enquanto o romance não vem, escrevo contos curtos. Desde 2000, me comprometi a mim mesmo que escreveria um conto por ano. Parece pouco, mas foi o jeito que encontrei para não abandonar a ficção, pois depois que se começa a trabalhar com jornalismo, a gente vai mudando o texto e se acostumando com algumas regrinhas. Um dia escreverei meu romance, hehe! Boa sorte pra gente!
ResponderExcluirAndré San - www.tele-visao.zip.net
Brunno,
ResponderExcluirImaginação, talento e boas histórias com certeza você tem. Portanto mantenha a calma e faça tudo no seu tempo, ao fim perceberá que o resultado é ótimo.
Bjos,
Keli